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domingo, 11 de março de 2018

A LUTA CONTRA FANTASMAS - Fernando Gabeira

O presente texto foi escrito por Fernando Gabeira. A sua História é conhecida no Brasil. No texto ele mostra uma visão só obtida a partir de um amadurecimento e um conhecimento adquirido ao longo dos anos e de diversas experiências vividas. Vale a leitura.


"Outro dia, chamaram-me de general num desses blogs. Não me importo: são os mesmos de sempre, como diria um personagem de Beckett, depois de apanhar. O ponto de partida é minha visão positiva sobre o papel do Exército no Haiti. O que fazer? Estive lá duas vezes, vi com os meus olhos e ainda assim sempre consulto o maior conhecedor brasileiro do tema, Ricardo Seitenfus.


Não estive com o Exército apenas no Haiti. Visitei postos avançados de fronteira da Venezuela, junto aos yanomamis, em plena selva perto da Colômbia. Vi seu trabalho na Cabeça do Cachorro, no Rio Negro, cobri o sistema de distribuição de água para milhões de pessoas no sertão do Nordeste.


Não tenho o direito de encarar o Exército com os olhos do passado, fixado no espelho retrovisor. Além de seu trabalho, conheci também as pessoas que o realizam.


Nesse momento de intervenção federal, pergunto-me se o Exército, para algumas pessoas da esquerda e mesmo alguns liberais na imprensa, ainda não é uma espécie de fantasma que marchou dos anos de chumbo até aqui, como se nada tivesse acontecido no caminho.


Alguns o identificam com o Bolsonaro. Outro engano. Certamente existem eleitores de Bolsonaro nas Forças Armadas como existem na igreja, nos bancos e universidades. Mas Bolsonaro e o Exército não são a mesma coisa.


Existem várias comissões para fiscalizar o intervenção. Ótimo. Isso é democracia. Mas existem poucas articulações para cooperar com o Exército: isso é miopia.


Houve um certo drama porque os pobres foram fotografados por soldados. Quem dramatiza são pessoas da classe média que vivem sendo fotografadas, na portaria de prédios, na entrada de empresas. Por toda a parte alguém nos filma.


Há uma lei específica sobre identificação. É razoável discutir com base nela. Mas é inegável também que os tempos mudaram. Na Europa e nos EUA por causa do terrorismo, aqui por causa da violência urbana.


Não se trata de dizer sorria, você está sendo filmado. É desagradável e representa uma perda de liberdade em relação ao passado. Mas expressa um novo momento.


O Ministro Raul Jungman tomou posse afirmando que a sociedade do Rio pede segurança durante o dia e à noite consome drogas. É uma frase muito eficaz em debates e artigos. Creio que apareceu até no filme “Tropa de Elite”.


Na boca de um ministro, que considero competente, merece uma pequena análise.


Parisienses, londrinos, paulistas e novairorquinos também consomem droga, suponho. No entanto não existem grupos armados dominando o território urbano.


Se isso é verdade não é propriamente a abstinência que tem um peso decisivo, mas sim a presença do Estado que garante uma relativa paz, apesar do consumo de drogas.


Núcleos de traficantes deslocaram-se para o roubo de cargas porque o acham mais rentável. É impossível culpar os consumidores de geladeiras e eletrodomésticos não só porque é uma prática legal.


As milícias pouco se dedicam ao tráfico de drogas. Vendem segurança, butijões de gás e controlam o transporte alternativo. São forças de ocupação.


Campanhas contra o consumo de drogas, nessa emergência, têm uma eficácia limitada, apesar de suas boas intenções.


Mas assim como há gente que vê um exército fantasma, perdido nas brumas do século passado, pode ser um erro mirar no consumo de drogas e perder de vista a ocupação armada do território.


Uma das frases mais interessantes no “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, é quando o personagem diz que não sabe mais quem é o inimigo.


Há tantos combatendo exércitos fantasmas ou investindo contra moinhos que é sempre bom perguntar: afinal, qual é o foco?"


Fernando Gabeira


Jornalista


Artigo publicado no Jornal O Globo em 01/03/2018

quinta-feira, 8 de março de 2018

ESQUERDA: Tirando a máscara - por Arthur Golgo Lucas

Tirando a máscara...
Hoje, no Brasil, vivemos em uma sociedade atacada pelo comunismo. As ações e políticas giram em torno de um objetivo maior de manutenção do poder e da implantação de uma ditadura, ditadura aos moldes da implantada recentemente na Venezuela, uma ditadura comunista. No Brasil o comunismo se travestiu de democracia social e tenta com todas as armas conseguir seu intento, trazendo a desunião, a luta entre classes e uma divisão perniciosa que destrói a unidade da nação, do país e do povo. O texto que se segue, postado após um longo período em que o blog permaneceu inativo, vem mostrar uma visão da esquerda no Brasil. Precisamos refletir. Boa leitura.

" A ESQUERDA
Galera precisa lembrar, ao fazer estas análises políticas que andam por aí, O QUE É a esquerda. A esquerda não é o que ela diz, nem é o que dizem dela. A esquerda é aquilo que ela faz quando ela toma o poder sem que os contrapesos institucionais consigam segurá-la.
A esquerda é Fidel Castro. A esquerda é Nicolás Maduro. A esquerda é Che "fuzilamos e continuaremos fuzilando" Guevara. A esquerda é Kim Jon-Un. A esquerda é o Khmer Vermelho. A esquerda é Lênin, Stálin e Trotsky.
A esquerda é o apoio do PT, do PSOL e do PC do B à tirania que está matando de fome o povo da Venezuela e cujas milícias assassinam livremente pelas ruas quem elas bem entendem, sem precisar dizer um motivo.
A esquerda é o discurso do golpe, é a lavagem cerebral de crianças e adolescentes nas escolas públicas, é a ocupação de todos os espaços culturais possíveis de acordo com o projeto de hegemonia cultural gramsciana, é a UFRGS lançando um ciclo de palestras sobre "o golpe de 2016" organizados por militantes esquerdistas concursados e pagos com nosso dinheiro para fazer lavagem cerebral nos nossos jovens.
A esquerda é a infiltração marxista na Igreja Católica sob o nome de "teologia da libertação", é a doutrinação ideológica das crianças de mais tenra idade e dos analfabetos com menor senso crítico com a "pedagogia do oprimido", é a deturpação cultural que leva os jurados do concurso Miss Brasil, ao escolherem entre uma finalista branca e uma negra, justificarem seus votos com a aberração criminosa racista de que votam na negra "porque tem mais brasilidade" e ninguém reclamar nem ninguém vai para a cadeia por racismo, enquanto uma moça usando turbante porque tem câncer e seus cabelos caíram por causa da quimioterapia sofre "bullying" em todas as redes sociais por "apropriação cultural".
A esquerda é a promoção da depravação cultural e do ódio que joga patrões contra empregados, homens contra mulheres, gays contra as igrejas, cultos afro contra cultos cristãos, que diz que criticar uma roupa vulgar é machismo mas criticar a obrigatoriedade da burca é "islamofobia".
A esquerda é defender a maior quadrilha criminosa que já controlou este país e que destruiu a oitava maior economia do mundo com tanta corrupção, tanta roubalheira, tanto aparelhamento estatal e tanta degradação moral que vamos levar duas ou três gerações para nos recuperarmos dos danos que eles causaram, isso se eles não conseguirem voltar ao poder, mentindo e enganando novamente o povo, e nos transformarem definitivamente numa nova Venezuela ou Coréia do Norte, com toda a degradação moral, miséria econômica, opressão política, mortes por fome, campos de concentração com trabalho escravo e homicídios liberados para milícias do regime como acontece nos regimes apoiados pelo PT, pelo PSOL e pelo PC do B.

A esquerda é a busca incessante de uma hegemonia cultural tão forte que nem o "PIG", o Partido da Imprensa Golpista, como são acusados os grandes meios de comunicação, sequer critica mais seus absurdos, porque estão cheios de jornalistas, repórteres e comentaristas políticos que só sabem pensar através da novilíngua esquerdista, só sabem analisar o mundo usando as ferramentas intelectuais que a esquerda implantou em suas cabeças.
ISSO é a esquerda, não as babaquices que o BBBicha ou a Cabelo de Piaçava dizem nos microfones.
Se é de esquerda, tende a isso. Não existe "esquerda light", muito menos "esquerda liberal", muito menos ainda "esquerda democrática". Um "avanço" para alguém de esquerda é sempre um passo mais à esquerda.
O esquerdinha caviar de hoje é o esquerdista "eu odeio a classe média de amanhã" e na semana seguinte é o próprio perpetrador das tiranias que hoje ele já não critica, nem critica os partidos que as apoiam.
Não existe boa esquerda. Esquerda boa é esquerda derrotada, aniquilada, banida, impedida de se organizar e criminalizada como se criminalizou o nazismo.
E isso tudo dito por um cara que se classifica como CENTRISTA RADICAL e que abomina a direita, que a considera grosseira, anti-solidária, egoísta, avara, cruel, sem qualquer sensibilidade ou responsabilidade social, ambientalmente irresponsável e indigna de confiança, na qual eu só votaria por total desespero contra um candidato de esquerda."
Arthur Golgo Lucas
 03/03/2018 

sábado, 17 de outubro de 2015

O PODER DO JUDICIÁRIO - por Gilberto Pimentel

Texto que expõe a análise do General Pimentel a partir das observações de "uma importante personalidade do Judiciário", sobre a atuação do Poder Judiciário e sua importância como ator na atual crise política/econômica em que o Brasil esta inserido. Os ingredientes explosivos: inflação alta, desemprego, corrupção, violência fora de controle e sistemas públicos de saúde e educação em frangalhos são notados e anotados. Boa leitura.

O presente texto foi retirado de e-mail enviado aos associados do Clube Militar e expressa o pensamento do Clube Militar.

Gilberto Pimentel
General de Exército
Presidente do Clube Militar
16 de outubro de 2015

segunda-feira, 22 de junho de 2015

QUE PAÍS É ESSE? - por Fernando Gabeira

O terceiro texto da Campanha pela Moralidade Nacional trás uma crítica do jornalista Fernando Gabeira, conhecido pelas suas posições e posicionamento político, sobre o momento vivido pelo governo e o partido dos trabalhadores (PT) após as manifestações da população, nas quais as palavras de ordem "Fora Dilma" e "Fora PT" começaram a ser gritadas pelos manifestantes. Analisa a tentativa do governo na descaracterização do movimento e suas consequências nos desdobramentos da operação "Lava Jato", coma prisão de Renato Duque e a comprovação do envolvimento de João Vaccari, hoje preso. A memória que nos trás o texto, amplia a compreensão do momento atual em que o envolvimento do PT, do ex-presidente Lula e da presidente Dilma estão cada vez mais em foco. Boa leitura.
Ref. - http://clubemilitar.com.br/campanha-da-moralidade-nacional/que-pais-e-esse-campanha-pela-moralidade-nacional/




DESAFIOS DO CONGRESSO - por Ana Amélia


No terceiro texto da Campanha pela Moralidade Nacional a Senadora Ana Amélia (PP/RS) faz uma análise dos desafios do Congresso Nacional e o perfil dos representantes da população brasileira durante este período de incerteza e escândalos de corrupção, que culminaram na crise política e econômica em que nos encontramos. Coloca idéias para que o Congresso tenha uma maior transparência tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados. Boa Leitura. 


Ref. - http://clubemilitar.com.br/campanha-da-moralidade-nacional/13128-2/

domingo, 21 de junho de 2015

A MORALIDADE PÚBLICA E A ESTRUTURA DA POLÍTICA - James Akel

O segundo texto publicado pela Campanha da Moralidade do Clube Militar é do jornalista James Akel. Ele aborda a influência nociva causada pela confusão entre a "liberdade plena e a baderna plena", que se estabeleceu nos últimos 15 anos em que, governos de extrema esquerda, auto rotulados de socialistas e com um viés comunista, eleitos democraticamente, insistem em estabelecer seu plano de poder a despeito dos danos causados ao povo e à Nação. Boa leitura. 

A Moralidade Pública e a Estrutura da Política - James Akel [19mar15]

James Akel               
Jornalista                
20 de março de 2015      

Ref. - http://clubemilitar.com.br/campanha-da-moralidade-nacional/a-moralidade-publica-e-a-estrutura-politica/      

sexta-feira, 19 de junho de 2015

CAMPANHA DA MORALIDADE NACIONAL - Lançamento - Gilberto Pimentel

Primeiro texto da Campanha da Moralidade. Foi apresentado pelo Presidente do Clube Militar na seção de lançamento da campanha. Boa leitura.
Texto de Lançamento da Campanha

Gilberto Rodrigues Pimentel 
Presidente do Clube Militar  
19 de março de 2015      

Ref. http://clubemilitar.com.br/campanha-da-moralidade-nacional/campanha-da-moralidade-nacional/